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Desde a perda de porta de um avião um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines em janeiro, fabricante está sob pressão de órgãos reguladores e de companhias aéreas; episódio foi seguido por uma série de incidentes menores que, segundo especialistas podem estar relacionados a problemas na fabricação ou manutenção
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No dia 5 de janeiro, um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines precisou fazer um pouso de emergência depois que uma parte da fuselagem se rompeu no voo, provocando a explosão do plugue de porta. Transportando 171 passageiros, a aeronave voou 15 minutos sem porta. Alguns deles ficaram levemente feridos e entraram com uma ação judicial contra a companhia e a fabricante.
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Uma semana depois, no dia 13 de janeiro, um avião da All Nippon Airways do Japão retornou ao aeroporto de partida depois que uma rachadura foi encontrada na janela da cabine de um Boeing 737-800 em pleno ar. Não houve feridos, e a companhia aérea procedeu a substituição da janela danificada.
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Já no dia 18 de janeiro, uma aeronave de carga, um Boeing 747, fez um pouso de emergência em Miami após apresentar falha no motor logo após a decolagem. A aeronave pousou em segurança, disse o porta-voz da Atlas Air.
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Em março, um avião da United Airlines com destino ao Japão precisou pousar logo após decolar em Los Angeles depois de perder um pneu enquanto estava no ar. O pneu caiu no estacionamento do Aeroporto Internacional de São Francisco, onde quebrou o vidro de um carro. Ninguém ficou ferido.
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No dia 7 de abil, um avião da companhia aérea Southwest Airlines precisou retornar ao aeroporto de Denver, no Colorado, depois que parte da tampa do motor se soltou durante a decolagem e bateu contra a asa da aeronave. Nenhum passageiro ficou ferido, afirmou a Southwest.
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Especialistas em aviação apontam, em geral, três explicações possíveis. Pode ser um defeito de projeto, um defeito de produção (como o apontado por investigadores como a provável causa do incidente da Alaska Airlines), ou manutenção insuficiente. Este último é o ponto comum da maioria dos incidentes identificados nos últimos meses.
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Enquanto o projeto e a produção são de responsabilidade do fabricante, a companhia aérea é responsável por manter o avião após recebê-lo. “Uma vez que a aeronave é entregue, a Boeing não tem mais nada a ver com ela” em relação à manutenção, disse Richard Aboulafia, da AeroDynamic Advisory, para a AFP.
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Em fevereiro, autoridades dos EUA deram à Boeing 90 dias para apresentar um plano de controle de qualidade. Atualmente, a fabricante enfrenta diferentes investigações federais, incluindo do FBI e da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA). Mais recentemente a FAA deu início a uma investigação de denúncias sobre a produção dos modelos 787 Dreamliner e 777.
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Em março, após uma auditoria da FAA sobre o incidente da Alaska Airlines, Jessica Kowal, porta-voz da Boeing, disse para o The New York Times que a fabricante está continuando “a implementar mudanças imediatas e desenvolver um plano de ação abrangente para fortalecer a segurança e a qualidade, e aumentar a confiança de nossos clientes e seus passageiros”.
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Sobre as denúncias dos modelos 787 Dreamliner e 777, a empresa rejeitou as acusações. “No caso da frota em serviço, análises amplas da Boeing e FAA determinaram que não há preocupações atualmente sobre a segurança de voo” dessas aeronaves, alegou. São acusações “infundadas”, acrescentou a Boeing.
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Redação Estadão
AFP