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Internacional

Pena de morte: que nações mais executaram condenados em 2023?

Anistia Internacional registrou maior número de execuções desde 2015; veja quais foram os métodos mais comuns de execução

Foto: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL

Aumento global

Em 2023, foram registradas 1.153 execuções em 17 países, número 31% superior ao registrado em 2022 e maior desde 2015, com 1.634 execuções. Leia a seguir os números, onde ocorreram, tipo de execução e onde mais pessoas foram mortas.

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Balanço

No final de 2023, 144 países haviam abolido a pena de morte. Por outro lado, Belarus, Camarões, Marrocos, Saara Ocidental e Zimbábue voltaram aplicar pena de morte.

Foto: Anistia Internacional/Reprodução

Onde ocorreram as execuções registradas em 2023?

Afeganistão, Arábia Saudita, Bangladesh, Belarus, China, Coreia do Norte, Egito, EUA, Iêmen, Irã, Iraque, Kuwait, Palestina, Singapura, Síria, Somália e Vietnã.

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Tipos mais recorrentes

Decapitação, enforcamento, injeção letal e fuzilamento foram os métodos mais utilizados em 2023. Veja a seguir os cinco países que mais registraram execuções.

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5º EUA

Execuções: 24. Aumento de 33% das execuções em 2023 em relação a 2022. Flórida levou a cabo as suas primeiras execuções. Em Idaho e no Tennessee foram apresentados projetos de lei para a realização de execuções por fuzilamento.

Foto: Photographer: Askolds Berowskis

4º Somália

Execuções: 38. Número triplicou em relação a 2022. As sentenças aumentaram em 66%, de 298 em 2022 para 494 em 2023.

Foto: Texas Defender Service

3º Arábia Saudita

Execuções: 172. Houve redução de 12% em relação a 2022.

Foto: Federico Magonio

2º Irã

Execuções: 853. Aumento de 48% nas execuções em relação a 2022.

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1º China

Execuções: mais de 1.000. A estimativa de mais de 1.000 execuções decorre do fato de que a China não é transparente na divulgação dos números.

Foto: Agência Senado/Reprodução

E o Brasil?

País teve pena de morte até o dia 28 de abril de 1876, quando um escravo chamado Francisco foi enforcado na cidade de Pilar, em Alagoas, por matar um homem.

Foto: Str/STR

Conheça história do ex-boxeador que foi sentenciado à morte em 1968 e foi absolvido após décadas no corredor da morte:

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Reportagem

Clayton Freitas

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