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Há uma semana, universidades dos EUA tornaram-se centros de manifestações contra a crise humanitária em Gaza causada pelo conflito entre Israel e o Hamas. Com centenas de detenções já registradas, os protestos ganharam força após a prisão de mais de 100 em Columbia.
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Os grupos, formado sobretudo por estudantes das próprias universidades, pedem o cessar-fogo do conflito em Gaza e apelam às universidades para que se separem de quaisquer empresas que promovam os esforços militares de Israel em Gaza – e, em alguns casos, do próprio Israel. Confira a seguir algumas das universidades com protestos.
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Manifestantes montaram um acampamento na universidade. A polícia tentou esvaziá-lo na semana passada, quando prendeu mais de 100 manifestantes, mas o tiro saiu pela culatra, e o protesto serviu de inspiração para outras universidades. Na quarta-feira, 24, autoridades que estavam prorrogando o prazo para a retirada dos manifestantes.
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A Universidade de Harvard trancou a maioria dos portões de seu campus antes das aulas de segunda-feira, 22, e limitou o acesso àqueles com identificação escolar. Os esforços não impediram os manifestantes de montar um acampamento com 14 barracas na quarta-feira, que ocorreu após uma manifestação contra a suspensão do Comitê de Solidariedade à Palestina para Graduação em Harvard.
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Policiais prenderam mais de 34 pessoas na universidade em Austin. Os manifestantes disseram que planejaram uma marcha no campus, mas a universidade disse em comunicado que “não toleraria interrupções” como as de outras universidades. O governador Greg Abbott chamou os protestos de antissemitas e disse que os estudantes que participassem deveriam ser expulsos.
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Na quarta-feira, a Universidade do Sul da Califórnia disse que havia fechado o campus e que a polícia prenderia as pessoas que não saíssem. No início do dia, a polícia removeu várias barracas e, em seguida, entrou em confronto com manifestantes antes de recuar. Uma pessoa foi presa.
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Cerca de 50 manifestantes reuniram-se no campus na terça-feira, 23, para compartilhar histórias sobre as suas ligações ao povo palestino antes de marcharem. Dois estudantes que participavam da marcha foram presos, acusados de invasão criminosa, após “repetidos avisos para ficarem quietos”, disse um porta-voz da universidade.
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Na Universidade de Nova York, um acampamento montado por estudantes aumentou para centenas de manifestantes no início desta semana. A polícia disse na quarta-feira que 133 manifestantes foram levados sob custódia. Eles disseram que todos foram libertados com intimação para comparecer ao tribunal sob acusações de conduta desordeira.
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A polícia prendeu 48 manifestantes, incluindo quatro que não eram estudantes, depois que eles se recusaram a deixar um acampamento em uma praça no centro do campus da Universidade de Yale, em New Haven, Connecticut, na segunda-feira.
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Um acampamento no campus em Ann Arbor tinha 40 barracas na terça-feira. Quase todos os alunos usavam máscara, com medo de represálias por parte da universidade. Um estudante ficou perto do acampamento distribuindo pequenas bandeiras de Israel, dizendo que não queria que estudantes judeus andassem pelo campus apenas para ver os manifestantes.
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Redação Estadão
Associated Press