Foto: Seaman Apprentice Geoffrey Ottinger
Como parte do exercício Southern Seas 2024, das Forças Navais dos EUA, chegou ao Rio de Janeiro, na segunda-feira, 20, o porta-aviões americano USS George Washington (CVN 73). Confira a seguir detalhes sobre a embarcação.
Foto: Adam Hen/Marinha dos Estados Unidos
O Southern Seas 2024 é realizado pelas Forças Navais do Comando Sul dos EUA e acontecerá nos próximos meses, com realização de exercícios navais e a participação de especialistas de países como Argentina, Brasil e Chile. A missão também celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e EUA.
Foto: Beverly Lesonik/Marinha dos Estados Unidos
Lançado em 1990, o USS George Washington é o 6º porta-aviões com propulsão nuclear da classe Nimitz, que é constituída por 10 super porta-aviões, considerados os maiores navios de guerra da atualidade. A embarcação está equipada com 2 reatores nucleares, motores a diesel e turbinas a vapor.
Foto: Trevor Welsh/Marinha dos Estados Unidos
A embarcação tem 333 metros de comprimento — medida que, na vertical, equivale a cerca de duas vezes ao famoso Edifício Itália, localizado no centro de São Paulo, que tem 165 metros de altura. De largura, tem 78 metros, enquanto a altura, da quilha ao mastro, são 74 metros.
Foto: Adam K. Thomas/Marinha dos Estados Unidos
Seis mil pessoas e 90 aeronaves, entre aviões e helicópteros, podem viajar no USS George Washington, incluindo aeronaves avançadas como os caças Boeing F/A-18F Super Hornet e Lockheed Martin F-35C Lightning II. A presença do F-35C representa primeira vez que um caça Stealth de 5ª geração voará no Brasil.
Foto: Andrew Ryan Smith/Marinha dos Estados Unidos
Em dezembro de 2005, a Marinha dos EUA anunciou que o USS George Washington substituiria o USS Kitty Hawk como porta-aviões avançado na Base Naval de Yokosuka no Japão, tornando-se o primeiro navio de guerra de superfície movido a energia nuclear permanentemente estacionado fora do continentais dos EUA.
Foto: Cody R. Boyd/Marinha dos Estados Unidos
Em 2017, o porta-aviões retornou a Virgínia, nos Estados Unidos, para uma manutenção que inicialmente tinha previsão de 4 anos. Porém, questões como a pandemia de covid-19 atrasaram este prazo. Após a passagem pelo Brasil, a embarcação seguirá para o Japão.
Foto: Chris Cavagnaro/Marinha dos Estados Unidos
O USS George Washington também conta com um canhão de defesa aérea guiado por radar de 20 mm, um lançador de mísseis terra-ar Sea Sparrow e dois lançadores de mísseis RIM-116 Rolling Airframe.
Foto: Cody R. Boyd/Marinha dos Estados Unidos
Esta não é a primeira vez do USS George Washington no País. Em 2008, a embarcação atracou no Rio de Janeiro pela primeira vez e, em 2015, também passou pelo Brasil durante a edição anterior da operação Mares do Sul, quando realizou exercícios militares.
Foto: Douglas Spence/Marinha dos Estados Unidos
Como é o dia a dia em um submarino de ataque da Marinha dos Estados Unidos?
Isabel Gomes