Foto: Gonzalo Fuentes/REUTERS

Redes sociais

Musk tira X do Brasil: veja outras vezes em que redes sociais ameaçaram deixar o País

Diante da disputa com Alexandre de Moraes, Elon Musk anunciou o encerramento da operação do X no Brasil; rede social não é a única que já esteve nessa situação

Foto: Adobe Stock

Orkut

Em 2005, o Orkut ameaçou fechar as portas no Brasil depois de o Google (que controlava a rede social) ser acusado pela justiça brasileira de permitir crimes de ódio, discriminação e pornografia infantil na plataforma.

Foto: Rafael Henrique/Adobe Stock

Orkut

Diante do processo, o Google foi obrigado a fornecer documentos que provassem que havia alguma ação para limitar os conteúdos e não foi suspenso. O Orkut foi desativado em todo o mundo em 2014.

Foto: Proxima Studio - stock.adobe.com

YouTube

Um dos casos mais emblemáticos da internet brasileira ocorreu no começo de 2007, quando o YouTube foi retirado do ar por um dia por não obedecer uma ordem judicial que determinava a retirada de um vídeo íntimo da modelo Daniela Cicarelli. Depois de cerca de 24 horas, o desembargador Ênio Santarelli Zuliani liberou o acesso ao site.

Foto: Wilfredo Lee/AP

Facebook

O Facebook ficou com a operação no Brasil ameaçada algumas vezes na última década por descumprir ordens judiciais. A primeira, em 2012, ocorreu por conta de uma violação de políticas eleitorais. Em 2016, o mesmo motivo levou a rede social a ser alvo da justiça.

Foto: Adobe Stock

Facebook

Em 2018, o Facebook enfrentou outra ameaça de bloqueio, desta vez da justiça do Rio de Janeiro, caso a plataforma não retirasse conteúdos considerados ofensivos sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada em março daquele ano. O Facebook não foi suspenso em nenhuma das ocasiões.

Foto: FellowNeko/Adobe Stock

WhatsApp

Entre dezembro de 2015 e julho de 2016, o WhatsApp foi três vezes suspenso no Brasil por ordens judiciais.

Foto: Aleksei/Adobe Stock

WhatsApp

Nos três casos, isso aconteceu porque o aplicativo descumpriu ordens para entregar a juízes informações ou conteúdo de comunicações, importantes para investigações criminais.

Foto: bongkarn - stock.adobe.com

WhatsApp

Mesmo ficando fora do ar por apenas algumas horas, a suspensão do aplicativo afetou diretamente o cotidiano dos brasileiros. Nas três vezes, o WhatsApp voltou ao ar por decisões de instâncias superiores.

Foto: Dado Ruvic/REUTERS

Telegram

Alexandre de Moraes também determinou o bloqueio do Telegram em março de 2022 por descumprimento de ordem judicial. A plataforma não respondeu a tentativas de contato para a retirada de canais ligados ao blogueiro Allan dos Santos, acusado de disseminar desinformação. A plataforma, porém, não foi suspensa.

Foto: wichayada - stock.adobe.com

Telegram

Em 2023, o Telegram foi novamente bloqueado. De acordo com a Polícia Federal, vários grupos neonazistas estavam utilizando a plataforma para organizar e corroborar ataques em escolas, como o que ocorreu em Aracruz (ES), no final de 2022. A plataforma voltou a funcionar após três dias.

Foto: Darko Vojinovic/AP

X

Elon Musk entrou em rota de colisão com autoridades brasileiras em abril deste ano, quando publicou no X que não ia seguir as diretrizes impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para suspender contas e conteúdos com desinformação e discurso de ódio.

Foto: Tingshu Wang/REUTERS

X

Musk acusou o ministro brasileiro de estar impondo censura à rede social e sugeriu que Moraes deveria sofrer um impeachment. Com o imbróglio, o bilionário ameaçou descumprir os bloqueios e regras impostas. Neste sábado, 17, Musk anunciou a saída do X do Brasil.

Foto: Julien Eichinger/Adobe Stock

Quer saber mais sobre o bloqueio de redes sociais?

Leia mais

Produção

Bruna Arimathea

Edição

Bruno Romani