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Maior sommelière de saquê do Brasil, Yasmin Yonashiro desmistifica a bebida
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O trabalho de Yasmin Yonashiro é oferecer, servir, aconselhar e devotar-se ao saquê. O fermentado alcoólico de arroz começou a hipnotizá-la há 18 anos, no estrelado Kinoshita. Desde então, a sommelière já desenvolveu mais de 80 cartas para restaurantes.
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Formada pelo Sake Service Institute, com sede em Tóquio, Yasmin afirma que “Saquê não é só refinado e para quem tem dinheiro”, por isso ela serve doses de um Hakutsuru Junmai seco (R$ 25) direto da torneira, no restaurante Jojo Ramen, no bairro de Santa Cecília, São Paulo.
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Drink com saquê vale? “Não como protagonista, porque o saquê tem muito mais potencial individual, mas ele compõe muito bem um coquetel por ter muito umami, que une outros destilados”, explica.
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“Se não fosse a saquerinha, o saquê não teria o tamanho que tem hoje no Brasil”, vai daí que não há mal nenhum em tomar uma caipilé na praia. “No Japão tem tipo de saquê para as estações do ano, para mim tem momento, temperatura e companhia certa para cada um”, ensina.
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Não se toma saquê gelado! “A temperatura de servir o saquê varia de 5°C a 55°C e quente normalmente eu indico saquês do tipo Junmai”, feito com arroz puríssimo e não tão seco.
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“A única coisa que tento é que a pessoa não beba no massu, porque ele não valoriza o saquê, a borda é larga, o negócio é de plástico ou de madeira, que interfere no paladar e impede que você sinta os aromas da bebida”, prega a expert.
Fernanda Meneguetti