Foto: Felipe Rau/Estadão
Saiba quanto se gasta numa refeição completa no famoso italiano do Itaim
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Há um ano no italiano mais movimentado de São Paulo, o chef estrelado Marco Renzetti ajusta e introduz receitas com gostinho de casa della nonna, poucos ingredientes, de boa qualidade e “cozimentos consequentes com a natureza deles”. Na prática, faz comida tradicional bem-feita com “profundidade cultural”.
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Para começar, há supplì (bolinho de risoto romano recheado com mozarela, R$ 38) e um autêntico vitello tonnato (R$ 65), isso é, feito com carne de vitela fatiada, servida fria em molho cremoso de atum e alcaparras, coisa raríssima, senão única na cidade: “Não é rosbife, nem alcatra. Parece um detalhe banal, não é”, defende Marco.
Foto: Fê Meneguetti
Entre as novidades está o spaghetti al gamberi (R$ 134), no qual o camarão-rosa é puxado somente com azeite, molho de crustáceo e tomate fresco para ter seus sabores realçados: “Com manteiga não é que fique ruim, mas o camarão, coitado, ele some”.
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Receita mais conhecida de Roma, cidade do chef, no Nino ela é respeitada: a massa fresca é à base de sêmola de trigo duro para ter mais aderência ao molho feito com guanciale, gemas e pecorino romano de origem protegida (R$ 79).
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No ano passado, Marco Renzetti atualizou o tiramissu (R$ 40), montando-o na hora em um copo com creme de mascarpone recém batido e biscoito mais crocante do que o champanhe, sem disfarçar o gostinho de café. No mesmo formato, agora há Delizia Al Limone, doce que festeja os 10 anos do Nino.
Foto: Africa Studio/Adobe Stock
A sommelière Erika Renzetti reflete chef a autenticidade italiana na carta de vinhos, o que significou incrementar a oferta de brancos, rosados e tintos feitos por lá (a partir de R$ 178 a garrafa). Em breve, ela lançará os vinhos do Nino.
Fernanda Meneguetti