Foto: Rodrigo Clemente/PBH

Eleições 2024

Saiba quem são os pré-candidatos a prefeito de Belo Horizonte

Onze nomes se colocaram na disputa pelo comando da capital mineira; base de Lula está dividida, assim como concorrentes à direita.

Foto: Rodrigo Clemente/PBH

Fuad Noman (PSD)

Eleito como vice em 2020, se tornou prefeito após Alexandre Kalil renunciar ao posto para disputar o governo de Minas Gerais em 2022. Economista, Noman tem a trajetória ligada ao PSDB e foi secretário nos governos Aécio e Anastasia, mas apoiou Lula em 2022 e quer que o presidente retribua o gesto.

Foto: Daniel Protzner/ALMG

Bruno Engler (PL)

Deputado estadual em seu segundo mandato, Engler tem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Ele ficou em segundo lugar na eleição de 2020, com 9,9% dos votos.

Foto: Zeca Ribeiro

Rogério Correia (PT)

O petista está em segundo mandato na Câmara dos Deputados, onde é vice-líder do governo Lula e ganhou projeção pela atuação na CPMI do 8 de Janeiro. Apesar disso, ainda não recebeu o apoio explícito do presidente, que também emite gestos para Fuad Noman.

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Carlos Viana (Podemos)

Jornalista e apresentador de TV, foi eleito senador em 2018 e apoiou o governo de Jair Bolsonaro. Foi candidato a governador em 2022 pelo PL e depois rompeu com o ex-presidente, que fez diversos acenos durante a campanha a Romeu Zema.

Foto: Willian Dias/ALMG

João Leite (PSDB)

Goleiro do Atlético Mineiro nas décadas de 70 e 80, se tornou deputado estadual em 1995, mas não conseguiu se reeleger para o oitavo mandato em 2022. Agora, recebeu o apoio do partido para se candidatar novamente a prefeito — cargo para o qual foi derrotado por margem pequena em 2016.

Foto: Pedro França

Duda Salabert (PDT)

A professora foi a primeira mulher transexual a ser eleita por Minas Gerais para a Câmara dos Deputados e logo nos primeiros meses fez parte da CPMI do 8 de Janeiro. Salabert também foi vereadora de Belo Horizonte.

Foto: Guilherme Dardanhan/ALMG

Luísa Barreto (Novo)

A secretária de Planejamento do governo Zema fez carreira no PSDB, mas rompeu com o partido depois que os tucanos não apoiaram a reeleição do governador. Ficou em sétimo lugar, com 1,39% dos votos, na eleição para prefeito da capital mineira em 2020.

Foto: Guilherme Dardanhan/ALMG

Paulo Brant (PSB)

O economista foi vice de Zema no primeiro mandato, mas rompeu com o Novo por discordar da forma como o partido tratava a articulação política. Em 2022, então no PSDB, declarou apoio a Lula no segundo turno contra Bolsonaro. A pré-candidatura dele tem o apoio do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB).

Foto: Karoline Barreto/CMBH

Gabriel Azevedo (MDB)

Presidente da Câmara Municipal, o vereador se filiou ao MDB em março. Começou sua trajetória política no PSDB e era aliado de Aécio, mas rompeu com os tucanos ainda no governo Anastasia, em 2013. Embora esteja num partido aliado de Lula, busca se apresentar como uma terceira via para quebrar a polarização.

Foto: Luiz Santana/ALMG

Bella Gonçalves (PSOL)

A cientista política foi a primeira vereadora de Belo Horizonte a se assumir publicamente como lésbica. Ficou quatro anos na Câmara Municipal, de 2018 a 2022, quando foi eleita deputada estadual por Minas Gerais.

Foto: Elizabete Guimarães/ALMG

Ana Paula Siqueira (Rede)

Assistente social, está em seu segundo mandato como deputada estadual e tem o apoio da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede). Ana Paula mantém a pré-candidatura, mesmo depois da federação PSOL-Rede indicar que deve optar por Bella Gonçalves.

Foto: Rodrigo Clemente/PBH

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Texto, reportagem e produção

Pedro Augusto Figueiredo