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Indiciado e alvo de sete inquéritos, Bolsonaro pode se juntar a lista que inclui Lula e Temer
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Nesta quinta-feira, 4, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal no caso envolvendo as joias sauditas, revelado pelo Estadão.
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Em março, ele já havia sido indiciado por suposta fraude em seu cartão de vacinas. Além dos casos nos quais já teve crimes imputados, Jair Bolsonaro é alvo de outros sete inquéritos.
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Indiciamento não implica em culpa. O parecer da PF deve obter um aval do Ministério Público, que levará o caso à Justiça. Somente após um aceite da Justiça é que Bolsonaro se tornaria réu.
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Apenas no caso das joias sauditas, os crimes imputados a Jair Bolsonaro possuem pena prevista de 10 a 32 anos de prisão. No das vacinas, a reclusão pode ir até 12 anos. Se for condenado, ele seria o sétimo ex-presidente brasileiro a ser preso, juntando-se a Lula e Michel Temer.
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Presidente entre 1910 e 1914, o marechal foi preso em julho de 1922, acusado e conspirar no levante militar conhecido como a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana. Após 6 meses detido, ganhou um habeas corpus.
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Era o presidente do País ao eclodir da Revolução de 1930. Deposto em 24 de outubro, foi preso e conduzido ao Forte de Copacabana. Em 7 de novembro, o Governo Provisório estabeleceu seu banimento político. No dia 20, partiu com sua família em exílio para a Europa.
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Chefiou o Executivo federal entre 1922 e 1926. Em 1932, sob a Revolução Constitucionalista, foi preso em Minas Gerais por participar do motim. Liberado, foi mandado para o exílio.
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Presidente de 1955 a 1960, foi preso em 13 de dezembro de 1968, dia da promulgação do Ato Institucional nº 5. Ele deixava uma cerimônia de formatura no Teatro Municipal do Rio quando foi detido por agentes da ditadura militar. Passou alguns dias encarcerado até seguir para a prisão domiciliar. Depois, foi liberado em definitivo.
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Em julho de 2017, foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelo caso do triplex do Guarujá. Em janeiro de 2018, a pena foi não só confirmada como ampliada. Os recursos possíveis foram esgotados em abril daquele ano e Sérgio Moro, então juiz da Lava Jato, expediu o mandado de prisão. Foi solto em novembro de 2019, após decisão do STF contra prisões em segunda instância.
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Assim como Lula, foi detido por implicação da Lava Jato. A ordem de prisão foi expedida em 21 de março de 2019 pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio. Por decisão de um desembargador, foi solto quatro dias depois.
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Bolsonaro tem chances de ser preso? Confira a opinião de especialistas na matéria completa do Estadão.
Liz Batista e Juliano Galisi
Juliano Galisi