Foto: Ricardo Stuckert/PR

Relógios e colar

Os presentes recebidos pelo presidente Lula e que não foram devolvidos

Em 2016, o TCU determinou que Lula devolvesse a maior parte dos presentes que levou consigo após os mandatos presidenciais. O petista restituiu 453 itens à União, entre esculturas, quadros e tapetes. Porém, ficou com alguns itens “personalíssimos”, como relógios e joias.

Foto: Reprodução/Arquivos PR

Relógio Cartier

Relógio Cartier Santos Dumont, feito de ouro branco 18 quilates e prata 750, e com uma coroa arrematada com uma pedra safira azul. É um dos modelos mais clássicos da marca francesa. Avaliado em R$ 60 mil.

Foto: Reprodução

Relógio suíço

O acervo privado de Lula tem também um relógio suíço folheado em prata entregue em 2003 pela Líbia. O mostrador do item tem uma imagem do coronel Muammar Kadafi, antigo ditador da Líbia. Não há detalhes sobre a marca nem o modelo do relógio.

Foto: Reprodução

Colar de ouro branco

Lula também ficou com um colar de ouro branco entregue em abril de 2004 pela Citic Group Corporation, uma empresa de investimento estatal da China. A joia traz detalhes em ouro amarelo e possui um pingente no formato de uma gravata.

Foto: RicardoStuckert/PR

Relógio Piaget

O presidente Lula já posou para fotos usando um relógio Piaget avaliado em R$ 80 mil. Ele já disse ter recebido o bem durante os seus primeiros mandatos, de acordo com o portal Metrópoles. No entanto, o relógio não consta na lista de presentes recebidos pela Presidência da República.

Foto: Dida Sampaio/Estadão

Auditoria do TCU

Em 2016, auditoria do TCU considerou esses itens de uso “personalíssimo” e, portanto, não precisaram ser devolvidos à União. Agora, o tribunal entende que a regra não se aplica a itens valiosos, como o Cartier de R$ 60 mil. Entendimento, porém, não pode ser aplicado retroativamente, segundo a área técnica do TCU.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Confirma a reportagem do Estadão que mostra que Lula pode ficar com relógio de luxo de R$ 60 mil, segundo a área técnica do TCU.

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Texto e reportagem

Tácio Lorran