Foto: Fábio Motta/Estadão
Filiados a diversos partidos, juntos eles detêm uma fortuna de mais de R$ 4,97 bilhões. Os valores foram informados pelos próprios políticos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O levantamento do Estadão considerou os candidatos deferidos nas eleições de 2020 e 2022.
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Ligado a pelo menos nove empresas, Teobaldo Luís da Costa tentou ser prefeito de Lauro de Freitas (BA) no primeiro e único pleito que disputou, em 2020, mas não conseguiu se eleger. O empresário é dono da rede Atakadão Atakarejo e se lançou como pré-candidato também neste ano, quando tentará novamente a prefeitura do município da região metropolitana de Salvador.
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Rondoniense dono de frigoríficos e empresas do setor alimentício, Gonçalves Filho tentou se eleger 2º suplente da candidata ao Senado Mariana Carvalho (Republicanos) em 2022, mas a chapa não foi eleita. Embora tenha sido sua primeira e única disputa eleitoral até o momento, outros integrantes da família dele atuam na política no Estado nortista.
Foto: Divulgação/Cruzeiro
Duas vezes eleito prefeito de Betim (MG), o empresário tem mais de 30 empresas e é fundador e presidente do grupo Sada, do setor de transporte de cargas, logística, biocombustíveis, jornais, entre outros. Declarou três casas e cinco terrenos ao TSE, mas a maioria do patrimônio está nas empresas e em ativos financeiros. Medioli também atua no esporte, controlando o time de vôlei do Sada Cruzeiro e tendo sido CEO do futebol do clube, entre 2019 e 2020.
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Dono da empresa Calçados Beira Rio, Argenta tentou ser governador do Rio Grande do Sul em 2022, mas não conseguiu. Recebeu 126.899 votos, o que lhe rendeu o 4º lugar. Antes, em 1988, quando estreou na política, foi prefeito e depois vereador de Igrejinha (RS). Ele também foi deputado federal em 1998.
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Foi eleito vice-governador de Mato Grosso em 2018 e reeleito em 2022. Antes, em 2012, foi prefeito pelo PDT de Lucas do Rio Verde (MT) e, em 2016, tentou reeleição (PSB), mas não conseguiu se manter no cargo. Também concorreu em 2010 como vice-governador e, em 2006, para deputado estadual, ambas pelo PDT no Mato Grosso, e não se elegeu.
Foto: Solon Soares/Agência ALESC
Empresário da indústria têxtil, Lunelli concorreu ao cargo na Assembleia catarinense e foi o terceiro deputado estadual mais votado. Antes prefeito de Jaraguá do Sul (SC) por dois mandatos (2016 e 2020), o emedebista renunciou ao cargo para, inicialmente, se lançar como pré-candidato ao governo do Estado, mas não obteve vitória na convenção do partido. No pleito de 2026, o político pensa em concorrer a uma vaga no governo do Estado ou Senado.
Foto: DivulgaCand/TSE
O empresário concorreu à vaga de deputado estadual pelo Pará em 2022, mas conseguiu somente a suplência. Em 2012, quando disputou a vaga de vereador na cidade natal, Porto de Moz (PA), declarou bens no valor de R$ 15 mil. Dez anos depois, o patrimônio aumentou quase 30 mil vezes. Ao Estadão, ele não explica o enriquecimento, e afirma que está articulando candidatura ao Senado em 2026, pelo Pará.
Foto: Juan Guerra - Estadão
Pastore se candidatou à vaga de 1º suplente da Flávia Arruda (PL) ao Senado em 2022, mas eles não foram eleitos. Ele já ocupava esse posto na Casa desde 2014, com a senadora Rose de Freitas (MDB), eleitos pelo Espírito Santo, e chegou a assumir seu lugar em ocasiões que ela se licenciou do cargo. Pastore também já concorreu a um pleito na Itália, onde disputou uma vaga no Senado italiano pelo partido de extrema direita Liga Norte, em 2018, e perdeu.
Foto: @paulooctaviodf via Instagram
O empresário da construção civil foi eleito duas vezes deputado federal pelo Distrito Federal, em 1990 e 1998, senador em 2002 e vice-governador nas eleições de 2006. Em 2022, concorrendo ao Palácio do Buriti, Paulo Octávio terminou a corrida eleitoral em terceiro lugar, com 123.715 votos, o equivalente a 7,48% dos votos. Ele é casado com a neta do ex-presidente Juscelino Kubitschek, Anna Christina Kubitschek.
Foto: Divulgação/HStern
Herdeiro do grupo Votorantim, uma das maiores empresas do Brasil, Moraes estreou na vida política em 2022, quando concorreu ao pleito como 2º suplente de Goiás. A chapa, formada com Marconi Perillo – ex-governador de Goiás e presidente nacional do PSDB – recebeu 626.662 votos e não se elegeu em 2022. Entre os bens, estão cinco apartamentos (R$ 7 milhões), mais de R$ 10 milhões em bois, dois aviões e 11 veículos.
Foto: @MarconiPerillo via Facebook
Saiba outros detalhes sobre a fortuna dos políticos mais ricos do Brasil.
Karina Ferreira