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Jair Bolsonaro convocou manifestação na Avenida Paulista para este domingo, 25 de fevereiro, mas a reunião com apoiadores não é novidade. Relembre os principais atos endossados pelo ex-presidente durante o governo
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O ato de 25 de fevereiro em apoio a Jair Bolsonaro (PL) será realizado na Avenida Paulista, em São Paulo. Ele foi convocado após o ex-presidente ser alvo de investigação por tentativa de golpe. A manifestação entrará para um rol de protestos a favor dele.
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Durante os anos de mandato, Bolsonaro endossou atos de apoio à própria gestão, sobretudo em feriados como 7 de setembro (Independência), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida) e 15 de novembro (Proclamação da República). A Paulista foi palco de algumas dessas passeatas.
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A primeira manifestação em nível nacional da base de Bolsonaro foi em maio de 2019, poucos meses depois de ele assumir a Presidência. Apesar de o ato ter teor bolsonarista, o então presidente manteve uma distância segura em relação aos protestos.
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No protesto de 26 de maio de 2019, bolsonaristas foram às ruas para criticar os Poderes Legislativo e Judiciário. O então presidente não compareceu, mas deu apoio às pautas em uma publicação nas redes sociais.
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Entre 2019 e 2022, a convocação de atos governistas não parou nem mesmo durante a pandemia de covid-19. O então presidente, nos protestos seguintes, viria a ser mais enfático e mais presente, inclusive com ataques ao sistema eleitoral.
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Em abril de 2020, em frente ao QG do Exército em Brasília, o então presidente clamou pelo “fim da patifaria” diante de apoiadores que pediam por “intervenção militar”. O STF reagiu com a abertura de um inquérito para investigar quem financiou o ato.
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O chamado “inquérito dos atos antidemocráticos” no STF apurou o grupo conhecido como “gabinete de ódio”, um núcleo do Planalto que disseminava desinformação nas redes sociais. A existência desse grupo foi revelada pelo Estadão.
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O feriado de Independência foi usado politicamente durante a gestão de Bolsonaro. No ato de 2021, o então presidente chamou Alexandre de Moraes de “canalha” e afirmou que “não mais cumpriria” decisões do ministro do STF. O episódio demandou de intervenção do ex-presidente Michel Temer (MDB).
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Outro 7 de setembro marcado por bolsonaristas foi o do ano seguinte, 2022, às vésperas da eleição. Nesta ocasião, também houve passeata na Avenida Paulista. Bolsonaro e seu candidato a vice, Walter Braga Netto, foram condenados pelo TSE por uso político do feriado.
Juliano Galisi