Foto: Wilton Junior/Estadão

Política

Veja quais foram as joias recebidas por Bolsonaro que deram origem à investigação da PF

Aliados do ex-presidente comercializaram, de forma ilegal, joias que foram presenteadas pela ditadura da Arábia Saudita e deveriam estar guardadas no Acervo da Presidência da República. Bolsonaro e outros 11 foram indiciados

Foto: Reprodução/TV Globo

O primeiro pacote de joias

Em outubro de 2021, um assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tentou trazer ao Brasil um pacote de joias que continha um colar, um anel, um relógio e um par de brincos. As peças foram apreendidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos e o caso foi revelado pelo ‘Estadão’.

Foto: Reprodução/Jornal da Band

Assessor de Bolsonaro tentou reaver joias na véspera da posse de Lula

No término do governo do ex-presidente, o primeiro-sargento Jairo Moreira da Silva foi até Superintendência da Receita em São Paulo com a intenção de reaver as peças retidas. Um dia antes, em 28 de dezembro, Bolsonaro enviou ao então chefe da Receita, Julio Cesar Vieria Gomes, um ofício ordenando o resgate.

Foto: Reprodução/TV Globo

O segundo pacote de joias

No dia 7 de março de 2023, o ‘Estadão’ revelou que Bolsonaro recebeu, sem declarar ao Fisco, um segundo pacote de joias que contava com um relógio com pulseira em couro, um par de abotoaduras, uma caneta de ouro rosé rosa, um anel e uma masbaha (espécie de rosário) também em ouro rosé.

Foto: Reprodução/Polícia Federal

Segundo pacote de joias foi anunciado em site de leilões

As peças do segundo pacote de joias apareceram em um anúncio de site americano especializado no leilão de objetos de luxo. Na oferta, o valor pedido foi de US$ 120 mil, o equivalente a R$ 636 mil na cotação atual da moeda dos Estados Unidos.

Foto: Reprodução/TV Globo

O terceiro pacote de joias

No dia 28 de março, o ‘Estadão’ noticiou que Bolsonaro estava com um terceiro pacote de presentes vindos da Arábia Saudita. O kit era formado por um relógio da marca Rolex, uma caneta da marca Chopard, um par de abotoaduras e um masbaha. Todos os itens são de ouro branco.

Foto: Reprodução/Acervo da Presidência

Rolex foi vendido nos Estados Unidos por Mauro Cid

O relógio Rolex que estava no terceiro pacote foi vendido, em junho de 2022, pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em uma loja dos Estdos Unidos. Um recibo recuperado pela PF mostra que as duas peças foram vendidas por US$ 68 mil.

Foto: Wilton Junior/Estadão

PF encontrou nova joia que Bolsonaro queria vender nos Estados Unidos

No último dia 11 de junho, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, anunciou que a corporação encontrou uma nova joia que emissários do ex-presidente tentaram vender nos Estados Unidos. A descoberta foi possível após o envio de investigadores para o território americano.

Foto: Reprodução/Polícia Federal

Reflexo do pai de Mauro Cid virou prova para a PF

O reflexo do general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, nesta foto foi uma das provas que motivaram a deflagração da Operação Lucas 12:2, em agosto do ano passado. O item fotografado é uma escultura que Bolsonaro ganhou de presente em uma agenda no Bahrein. O general queria avaliar o valor do item.

Foto: Wilton Junior/Estadão

Bolsonaro e mais 11 foram indiciados pela Polícia Federal

Jair Bolsonaro e mais onze foram indiciados pela Polícia Federal. A corporação imputa ao ex-chefe do Executivo supostos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Foto: Wilton Junior/Estadão

Leia mais sobre como foi o passo a passo da investigação da PF na reportagem completa do ‘Estadão’.

Leia mais.

Texto

Gabriel de Sousa

Reportagem

Gabriel de Sousa