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São Paulo

Por que SP não tem mais arranha-céus? Veja 4 motivos

Edifícios acima de 150 metros são raros na capital paulista por diferentes razões; passe para o lado e veja quais são

Foto: Carrefour Property/Divulgação

Raridade

Embora milhares de edifícios despontem na paisagem de São Paulo, construções significativamente altas não são muito comuns na capital paulista em comparação a outras na Ásia e nos Estados Unidos.

Foto: Felipe Rau/Estadão

71º no ranking

O Conselho sobre Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH na sigla em inglês) posiciona São Paulo como a 71ª cidade mais vertical do mundo, considerando os prédios com 150 metros ou mais.

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Localizações

Segundo a CTBUH, a cidade tem 17 torres com mais de 150 metros de altura, distribuídas em agrupamentos nas regiões do centro, da zona sul (entorno dos polos de negócios da Marginal Pinheiros) e na zona leste (Tatuapé).

Foto: Felipe Rau/Estadão

O que explica

Mas por que a capital paulista não reúne tantos arranha-céus? A explicação envolve basicamente quatro aspectos...

Foto: Valeria Goncalvez/Valeria Goncalvez

Leis urbanísticas

A legislação restringe a proliferação de altos edifícios na capital impondo limite de altura para prédios em diferentes bairros, com o “coeficiente de aproveitamento” (máximo de vezes que a área construída pode ser maior que a metragem do terreno) e a exigência de recuos (espaços livres sem edificação).

Foto: José Luis da Conceição/Estadão

Aeroportos

A presença de dois aeroportos (Congonhas e Campo de Marte) e um terceiro em uma cidade vizinha (Guarulhos) também resultam em limites de altura. As restrições são maiores na vizinhança imediata, mas se estendem também a quilômetros de distância, a depender do porte e perfil do terminal.

Foto: Felipe Rau/Estadão - 12/08/2022

Dinheiro

O alto custo é outro motivo que dificulta mais arranha-céus paulistanos, principalmente por causa da necessidade de ter uma área grande para viabilizar a construção vertical dentro das leis urbanas da cidade.

Foto: DANIEL TEIXEIRA

Tecnologia

Além disso, edifícios mais altos exigem investimento em equipamentos especializados, como elevadores mais rápidos e certos tipos de materiais mais resistentes a intempéries. Entre os desafios, está ainda permitir que o prédio seja “flexível”, mas com balanço que não seja sentido pelas pessoas.

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Veja quais são e onde ficam os maiores prédios de São Paulo

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Reportagem

Priscila Mengue

Produção

Caio Possati

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