Foto: Tiago Queiroz/Estadão
Entenda o que levou a concessionária responsável pelas obras a reconhecer um atraso de mais de mil dias para a entrega do ramal, projetado para ligar a Brasilândia, na zona norte de São Paulo, ao centro da capital paulista.
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As obras da Linha 6-Laranja da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) estão atrasadas em 1.096 dias em razão de problemas geológicos encontrados ao longo das construções do ramal.
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De acordo com a Linha Uni, consórcio do grupo Acciona que assumiu as obras em 2020, entre os motivos para o atraso estariam rochas e condições de solo que não teriam sido abordadas nos estudos de geologia realizados para lançar a licitação.
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As informações foram apresentadas ao governo de São Paulo por meio de um relatório produzido pela Acciona.
Foto: Relatório de Resgate Arqueológico/A Lasca Arqueologia
O documento informa também que, durante as obras, foram encontrados 12 sítios arqueológicos, alguns bem relevantes, com fragmentos de cerâmica, louças e vidros de mais de um século, o que acabou causando mais lentidão nos serviços.
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Com o atraso calculado pela Linha Uni de mais de 1 mil dias, o ramal começaria a funcionar apenas em 2028. Os dias a mais são contados a partir de 2025, ano que foi dado como prazo para entrega da obra e que foi estipulado ainda na gestão do ex-governador João Dória, em 2020.
Foto: WERTHER SANTANA / ESTADÃO
A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem anunciado a entrega completa do trajeto para 2027, negocia com a Linha Uni a aceleração das obras. De acordo com a concessionária, 9 das 15 estações já foram escavadas.
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Segundo o secretário-executivo da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), André Isper Rodrigues Barnabé, haverá um custo adicional para acelerar as obras, mas os valores serão compartilhados entre o poder público e a empresa.
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Ainda não é possível estimar esses valores, de acordo com o governo. Mas a gestão Tarcísio informa que a Linha Uni encaminhou um pedido de reequilíbrio econômico financeiro no valor aproximado de R$ 230 milhões por conta do risco geotecnológico, que implica em mais tempo e mais investimento na obra.
Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO
A Linha 6-Laranja terá 15 estações e ligará a estação Brasilândia, zona norte da capital, à estação São Joaquim, no centro da cidade. O percurso total corresponde a 15,3 quilômetros de túneis cortando regiões densamente habitadas.
Foto: Tiago Queiroz/Tiago Queiroz/Estadão
A Linha Laranja, apontada como o maior projeto de infraestrutura público-privada em desenvolvimento na América Latina, promete transportar 633 mil passageiros por dia e atender algumas das principais universidades da capital.
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Entenda mais sobre os motivos do atraso para a entrega da Linha 6-Laranja.
José Maria Tomazela
Caio Possati