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Com verbas públicas e da iniciativa privada, o plano inclui a recuperação de bens tombados pelo patrimônio histórico, a construção de um terminal turístico na área do porto e retrofits (edifícios reformados com a preservação das fachadas).
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A ideia é buscar uma configuração que lembra a de Puerto Madero, um dos bairros mais elegantes de Buenos Aires. O projeto prevê transformar a região, que foi abandonada pelos moradores e se tornou decadente, em uma área com atividades turísticas, culturais e gastronômicas.
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Ruas, avenidas e praças estão mudando de cara com obras de drenagem, urbanização e paisagismo. O objetivo é criar atrativos para trazer de volta a população, o comércio e os turistas para o centro de Santos. Já a estação ferroviária do Valongo - a primeira aberta no Estado, em 1867 - abrigará o museu ferroviário.
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A 1ª fase do futuro Parque Valongo, o ‘waterfront’ idealizado pela prefeitura, será inaugurada em 30 de junho. No urbanismo, waterfronts são orlas urbanas transformadas em espaços públicos dinâmicos, que atraem pessoas para caminhadas, pesca, comércio e atividades culturais.
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Esses imóveis, que o Porto de Santos deixou de usar, foram cedidos ao município. O primeiro a ser inaugurado, com 2,5 mil m², será um espaço para abrigar restaurantes, lojas de artesanato e eventos. A ideia é ter em julho o primeiro grande evento, uma festa de inverno.
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De janeiro a março, 2,3 milhões de visitantes usaram a rede hoteleira ou equipamentos públicos com registro, além de 900 mil que embarcaram ou desembarcaram de navios turísticos – o maior número em dez anos.
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95% da rede de telecomunicações foi embutida e 90% das calçadas estão reformadas, com acabamento em concreto.
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A rua terá guias em granito, calçadas de concreto desempenado (superfície acabada com desempenadeira), faixas em mosaico português nas cores branca, amarela e vermelha, gramados e arborização com 25 ipês amarelos e 29 palmeiras da espécie jerivá.
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As obras vêm sendo feitas desde o início do ano e envolvem interdições de vias e desvios no trânsito, com impacto no comércio e na rotina da população. Moradores reclamam da coincidência das obras municipais com a construção da linha do VLT pelo Estado, ampliando transtornos, que incluíram alterações em linhas de ônibus.
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A gestão cita que a maior parte dos serviços que interferem na malha viária urbana já foi feita. Na tentativa de diminuir o incômodo, os serviços na Tuiuti foram divididos em quatro trechos, que vão do Largo do Marquês à Praça Barão do Rio Branco.
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Para a engenheira ambiental Luíza Amancio, especialista em ciência e tecnologia do mar, obras de revitalização como as de Santos, quando visam a integrar a cidade com a população e seus turistas, são importantes. Ela lembra, porém, que diversos estudos indicam que Santos é muito vulnerável às mudanças climáticas.
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O planejamento para prevenir e enfrentar as mudanças climáticas é baseado em estudos como o do projeto Metrópole, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que não prevê impacto do avanço do mar na faixa da cidade onde está o Parque Valongo.
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O projeto do novo centro recebeu recursos do fundo estadual de apoio aos municípios turísticos e do governo federal. Também houve apoio de empresas que têm empreendimentos locais e, por lei municipal, assumem o compromisso de compensar eventuais impactos à cidade.
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No Parque Valongo, a Cofco investiu R$ 15 milhões no restauro do armazém e revitalização do entorno. A Ecoporto aplicou R$ 5 milhões no píer e na parte náutica. A Rumo está fazendo uma passarela de acesso ao waterfront e, segundo o prefeito, outras empresas se comprometeram com o restauro dos demais armazéns.
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José Maria Tomazela