Foto: Tiago Queiroz/Estadão

São Paulo

Obra no Metrô: qual problema vai alterar o trajeto do tatuzão?

Descoberta de sítio arqueológico durante escavações para a futura Linha 6-Laranja atrasou as obras.

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Deixada para o final

Com pouco mais de 10% das obras concluídas, a Estação 14 Bis, na região central de São Paulo, pode ser deixada para o final do cronograma do governo estadual para a Linha-6 Laranja do metrô.

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Cronograma atrasado

A 14 Bis fica na Bela Vista e é uma das 15 estações previstas na linha que ligará a Brasilândia, na zona norte, até a Estação São Joaquim, no centro. Seu cronograma de obras é o mais atrasado entre todas as estações.

Foto: A Lasca Arqueologia/Relatório Parcial da Estaçãao 14 Bis-Saracura/Reprodução

Sítio arqueológico

O motivo do atraso é que, durante os trabalhos, em 2022, foi descoberto um sítio arqueológico no local. A princípio, eram itens históricos do Quilombo do Saracura, que teria se instalado no local em 1889. Depois, mais itens foram descobertos, como louças, vidros e materiais do início do século 20.

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Tatuzão deve passar direto

Por conta dos trabalhos arqueológicos, em visita no Pátio Morro Grande, ponto de partida da linha que está com 67,6% das obras concluídas, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) adiantou que o ‘tatuzão’, como é conhecida a tuneladora, pode passar direto pela 14 Bis.

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E o cronograma?

A Concessionária Linha Uni afirma que a tuneladora sul seguirá o cronograma previsto assim que chegar à Estação 14 Bis-Saracura. Já a construção da estação depende de tratativas com o governo do Estado e liberações do Iphan, órgão que fiscaliza as atividades de resgate arqueológico na área.

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Outro tatuzão

A companhia tem outro ‘tatuzão’ que opera na parte norte da linha. “Até o momento, todas as atividades de engenharia possíveis de serem executadas paralelamente ao trabalho de resgate arqueológico já foram concluídas”, afirmou a Linha Uni.

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O que diz o Iphan?

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) diz que o processo de liberação da área é realizado com “máxima celeridade” e que que não há embargo ao empreendimento. A empresa de consultoria arqueológica contratada pela construtora segue realizando todas as atividades de pesquisas.

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Futuro

Quando pronta, a linha deve atender mais de 600 mil pessoas e reduzir o tempo de viagem entre Brasilândia e o centro de São Paulo de uma hora e meia para 23 minutos.

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Previsão

O cronograma do governo paulista prevê o funcionamento da linha entre as estações Brasilândia e Perdizes (nove estações) até o fim de 2026. Já o trecho entre Perdizes e São Joaquim (outras seis estações, incluindo a 14-Bis) está previsto para ser concluído até outubro de 2027.

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Para saber mais sobre o andamento das obras da Linha 6-Laranja, acesse o Estadão.

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Reportagem

José Maria Tomazela

Produção

Giovanna Castro