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Algumas dicas compartilhadas entre gerações ao longo dos anos não têm eficácia e podem até fazer mal
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Mito. O leite humano tem todas as propriedades de que o bebê precisa. Caso o bebê não esteja ganhando peso, pode ser que ele não esteja conseguindo sugar direito na mama, por exemplo. Vale investigar.
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Não há nenhuma comprovação científica disso. No geral, caso o bebê apresente desconforto, a pessoa que amamenta pode remover aquele alimento de seu cardápio por um dia e testar se há melhora.
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Nada disso. O que estimula a produção de leite é o próprio bebê sugando a mama. Bebidas alcoólicas, inclusive, são contraindicadas no período de amamentação.
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O leite materno pode ser congelado para ser usado em até 15 dias, ou, na geladeira, em até 12h. Porém, para isso, é preciso estar armazenado corretamente em recipientes específicos.
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Tirando a primeira semana, quando o bebê ainda não está acostumado e pode se esquecer de mamar, não existe um intervalo definido. Especialistas indicam a livre demanda, ou seja, dar de mamar quando o bebê quiser.
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Isso já foi difundido antigamente, mas as pesquisas mais recentes apontam que não há risco de parto prematuro ou complicações na gravidez. É recomendado apenas que a prática seja evitada em caso de gravidez de risco por outros fatores.
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Mentira. A pessoa que amamenta passa anticorpos para o bebê, mas não fica sem eles. O que acontece é uma duplicação desses agentes protetores para atender a ambos.
Beatriz Bulhões
Beatriz Bulhões