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Considerados inovadores no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade, ambos têm como princípio ativo uma substância chamada semaglutida
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A semaglutida age de forma semelhante ao GLP-1, hormônio que produzimos após a ingestão de alimentos e que dá sensação de saciedade. O GLP-1 ainda melhora o metabolismo da glicemia e tem ação anti-inflamatória.
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Disponível em caneta para aplicação semanal na camada abaixo da pele, ele foi aprovado pela Anvisa para tratar diabetes tipo 2 em 2018. Segundo a bula, não é indicado para quem tem menos de 18 anos.
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O paciente deve começar com a menor dose, de 0,25 mg, e aumentar gradualmente até chegar à dosagem máxima, de 1 mg – respeitando o organismo e as orientações médicas. Como o diabetes é uma doença crônica, o tratamento é contínuo.
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Nas farmácias, o valor mensal do tratamento varia entre R$ 929, na dose mais baixa, e R$ 1.299, na dose máxima. Os preços podem sofrer variação de acordo com programas de descontos do laboratório ou de planos de saúde.
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Também vendido em forma de caneta para aplicação sob a pele, foi aprovado pela Anvisa para tratar obesidade em 2023. Ele é vendido em dosagens que vão de 0,25 mg até 2,4 mg. O uso pode ser feito por adultos e crianças com mais de 12 anos, com indicação.
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No caso de obesidade, quanto maior a dose do remédio, maior a resposta. Ou seja, é diferente do que se vê no tratamento de diabetes, quando o aumento de dose não significa um resultado mais intenso. Nas farmácias, o valor mensal do Wegovy varia entre R$ 1.228 na dose mais baixa e R$ 2.366, na dose máxima.
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A semaglutida, seja na forma de Ozempic ou Wegovy, deve ser usada apenas sob orientação médica, com acompanhamento para progressão da dose. Utilizar de forma inadequada aumenta o risco de efeitos colaterais e diminui a efetividade.
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Entenda as diferenças entre a semaglutida e a tirzepatida, outra substância que mimetiza os hormônios do intestino.
Bárbara Giovani