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Sustentabilidade

6 motivos para ficar (muito) preocupado com o colapso do planeta

Dados e evidências mostram que a crise climática está cada vez maior

Foto: EFE/Marinha dos Estados Unidos

1. Colapso das correntes oceânicas do Atlântico

Uma pesquisa holandesa recente, que utiliza método computacional para mapear desequilíbrios em sistemas oceânicos, mostrou que há risco de colapso nas correntes que passam pelo oceano Atlântico.

Foto: Paul White/AP

O impacto deste colapso oceânico seria um aumento do frio na Europa e do calor no Hemisfério Sul, prejudicando diretamente a Amazônia, que já sofre com queimadas por conta das mudanças climáticas, entre outros fatores. O estudo foi publicado na Science Advances.

Foto: Daniel Belra/Greenpeace

2. Amazônia próxima do ponto de não retorno

A Amazônia, por ser a maior floresta ainda preservada e o maior bioma do mundo, é um ponto central de atenção dos ambientalistas. Estudos recentes mostram que ela vem perdendo sua capacidade de regeneração.

Foto: Gabriela Biló/Estadão

Publicada na revista Nature Climate Change em 2022, uma pesquisa mostrou que mais de 75% da floresta amazônica vem perdendo a capacidade de retornar a um estado saudável após choques, como secas e incêndios.

Foto: Werther Santana/Estadão

3. Recorde de temperatura

Desde 2023, o mundo vem batendo recordes históricos de calor. Em janeiro deste ano, o observatório climático europeu registrou a temperatura média global mais alta já registrada para o primeiro mês do ano.

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O valor medido em janeiro foi 13,14°C, representando um aumento de 0,70ºC da média de 1991-2020 para janeiro e de 0,12°C sobre o anterior janeiro mais quente, em 2020. Isso mostra que ondas de calor extremo serão cada vez mais frequentes, provocando secas, queimadas e impactos à saúde, como a desidratação.

Foto: Pedro Kirilos/Estadão

4. Aumento do nível do oceano

A Organização Meteorológica Mundial afirma que o nível médio global do mar subirá entre 2 e 3 metros nos próximos 2 mil anos, se o aquecimento for limitado a 1,5°C em relação ao período pré-industrial – patamar de janeiro de 2024.

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Esse aumento é causado principalmente pelo derretimento das geleiras. O perigo é particularmente grave para quase 900 milhões de pessoas que vivem em áreas costeiras baixas – uma em cada 10 habitantes da Terra. Alguns países, em especial os que ficam em ilhas, podem desaparecer completamente.

Foto: Roberto Fonseca/Parque Nacional Lagoa do Peixe (RS)

5. Desequilíbrio biológico

Quase metade (44%) das espécies migratórias do mundo está em declínio, segundo novo relatório das Nações Unidas (ONU), por contra da poluição, da caça e das mudanças climáticas.

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Esses animais – aves, tartarugas-marinhas, baleias, entre outros – são fundamentais para o equilíbrio das cadeias alimentares e exercem funções como espalhamento de sementes e polinização. Por isso, a possível extinção deles impacta o equilíbrio biológico do planeta e as condições de existência de vida na Terra.

Foto: Mauricio Tonetto/Governo do RS

6. Eventos climáticos extremos

Ciclones, chuvas intensas, secas, alagamentos, entre outros eventos climáticos extremos também ganha

Foto: Herton Escobar/Estadão

Para saber mais sobre mudanças climáticas e meio ambiente, acesse o Estadão.

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Produção e reportagem

Giovanna Castro