Foto: Daniel Teixeira/Estadão
‘Estadão’ acompanhou missão da Marinha em Roraima; alvo do garimpo ilegal, região abriga povo Yanomami, que sofre com problemas de saúde.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
No interior da Amazônia, quem fica doente não tem como chamar ambulância. Faltam estradas e muitas pistas de pouso são inseguras para aviões. Por isso, navios e lanchas são a única opção para complementar o trabalho dos poucos postos de saúde em terra.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
A reportagem do ‘Estadão’ acompanhou atendimentos feitos a barco pela Marinha do Brasil, em complemento ao SUS, em comunidades que vivem ao longo do Rio Catrimani, um dos principais caminhos para a Terra Yanomami, maior reserva indígena do País.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
O navio-hospitalar Carlos Chagas, batizado em homenagem ao famoso sanitarista brasileiro, iniciou sua operação há cerca de 40 anos e hoje faz parte da Operação Catrimani II. Conta com 27 tripulantes, entre eles médicos, enfermeiros e dentistas.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Duas vezes por ano, o navio percorre 180 quilômetros até o interior de Roraima para transportar equipes de saúde. O trajeto é difícil e demorado, por conta das várias curvas em formato de cotovelo nos rios da região e da baixa profundidade das águas. O barco anda a 12km/h.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
A embarcação conta com aparelho de raio X, farmácia, dois gabinetes de dentista, um laboratório e até uma sala para cirurgias de baixa complexidade. Há, ainda, um ponto de pouso de helicóptero, usado para encaminhar pacientes em estado grave.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
A tripulação avisa a sua chegada por mensagens de WhatsApp aos líderes comunitários e aguarda a população que precisa de atendimento. Médicos usam lanchas e barcos para chegar aos pacientes quando rios sinuosos impedem o avanço do navio.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Partos, casos de infarto, AVC, ferimentos à bala e pequenas cirurgias são alguns dos quadros tratados no navio. A equipe também fornece kits de higiênica básica e medicamentos à população.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Com o crescimento do garimpo e a falta de atendimento médico, a população indígena vive grave insegurança alimentar e calamidade na saúde. Há surto de malária e de doenças trazidas pelo contato não controlado com brancos, como gripe e covid-19.
Foto: Wilton Junior/Estadão
Apesar do decreto de emergência em saúde na reserva Yanomami, o número de mortes de indígenas na região aumentou 5,8% no ano passado. O governo federal liberou em março R$ 1 bilhão extra para ações.
Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Saiba mais sobre o atendimento em saúde nos rincões da Amazônia no site do Estadão.
Gonçalo Junior
Giovanna Castro