Foto: Clayton De Souza/CLAYTON DE SOUZA
Estudo feito pela Agência Espacial dos Estados Unidos, via satélite, aponta para elevação de 0,59 centímetro do nível global dos oceanos no ano passado, muito acima do 0,43 centímetro projetado pelos modelos da entidade.
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Tradicionalmente, 2/3 da elevação do nível do mar são atribuídos ao acréscimo de água proveniente do derretimento de geleiras terrestres e só 1/3 vem da expansão térmica das águas oceânicas. Em 2024, porém, essa tendência se inverteu.
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A expansão térmica é o aumento de ocupação de espaço pela água, que cresce conforme é aquecida. Em condições normais, a água marinha se organiza em camadas, determinadas por temperatura e densidade: as águas mais quentes ficam sobre as camadas mais frias.
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No entanto, em regiões com ventos intensos, essas camadas se misturam a ponto das águas superficiais se inclinarem e chegarem às regiões mais profundas de forma acelerada, aquecendo as áreas mais geladas do oceano e. com isso, provocando uma expansão térmica.
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Desde 1993, início da medição, a taxa anual de elevação do nível do mar mais do que dobrou. No acumulado desse período, o nível global dos oceanos subiu aproximadamente 10 centímetros, conforme demonstra a sequência ininterrupta de dados.
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Os dados reforçam a preocupação dos cientistas com relação aos impactos das mudanças climáticas, especialmente para as comunidades costeiras, como a Flórida (EUA) e partes da Indonésia, que já enfrentam episódios frequentes de inundações em períodos de maré alta.
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Segundo ONU, o Brasil tem duas cidades entre as mais vulneráveis do mundo à elevação do nível das águas, ambas no Rio: a capital do Estado e Atafona, distrito de São João da Barra, no norte fluminense. Ilhotas do Pacífico estão entre as mais ameaçadas do mundo.
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Entenda mais sobre o estudo feito pela Nasa.
Caio Possati