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Brasil deixará de ser influenciado pelo El Niño, associado aos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul, e possivelmente sentirá os impactos do La Niña no segundo semestre.
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Segundo boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgado nesta semana, a temperatura da superfície do Oceano Pacífico está voltando à média climatológica, o que pode indicar a chegada do La Niña no segundo semestre.
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Ao contrário do El Niño, evento climático que se caracteriza pelo aquecimento igual ou maior que 0,5 grau nas águas do Pacífico, o La Niña acontece quando há um resfriamento da superfície do oceano.
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Os dois fenômenos se alternam a cada dois a sete anos e são naturais, mas têm sido intensificados pelas mudanças climáticas, resultando em efeitos mais fortes.
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Regime de chuvas, temperatura e circulação de correntes de ar são diretamente impactadas pela mudança na temperatura do oceano. Quanto mais quente ou frio ele fica, maior é a intensidade destes impactos.
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Ciclones extratropicais mais fortes, com mais chuvas fortes, na região Sul do País, especialmente no Rio Grande do Sul, foram alguns dos efeitos do El Niño mais intenso nesta temporada.
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Ao mesmo tempo, houve registro de tempo seco no Norte e Nordeste, com queimadas na Amazônia e no Pantanal, que apesar de terem forte influência humana, também foram favorecidas pelo El Niño mais forte.
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Segundo o Inmet, há 69% de probabilidade de ocorrer o fenômeno La Niña no Brasil a partir do segundo semestre e a previsão vai na contramão do que tem sido visto.
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É esperado um aumento de chuvas no Norte e no Nordeste, com tempo mais seco no Sul do País e possíveis ondas de calor entre agosto e outubro.
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A temperatura deve ficar dentro ou abaixo da média no extremo sul e um pouco mais elevadas no restante do País. Em São Paulo, haverá mais dias frios a partir de agosto, alternando com períodos mais longos de temperatura acima do normal.
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Segundo meteorologistas do Climatempo, a tendência é que o La Niña persista durante o restante de 2024, tendo seu pico na primavera, entre outubro e dezembro, e diminuindo de intensidade no verão de 2025.
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José Maria Tomazela
Giovanna Castro