Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Sustentabilidade

O que muda com o fim do El Niño e o que esperar do La Niña?

Brasil deixará de ser influenciado pelo El Niño, associado aos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul, e possivelmente sentirá os impactos do La Niña no segundo semestre.

Foto: Vastram - stock.adobe.com

Saída do El Niño

Segundo boletim do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgado nesta semana, a temperatura da superfície do Oceano Pacífico está voltando à média climatológica, o que pode indicar a chegada do La Niña no segundo semestre.

Foto: Adobe Stock

Entrada do La Niña

Ao contrário do El Niño, evento climático que se caracteriza pelo aquecimento igual ou maior que 0,5 grau nas águas do Pacífico, o La Niña acontece quando há um resfriamento da superfície do oceano.

Foto: Divulgação/Nasa

Fenômenos alternados

Os dois fenômenos se alternam a cada dois a sete anos e são naturais, mas têm sido intensificados pelas mudanças climáticas, resultando em efeitos mais fortes.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agencia Brasil

Impactos cada vez maiores

Regime de chuvas, temperatura e circulação de correntes de ar são diretamente impactadas pela mudança na temperatura do oceano. Quanto mais quente ou frio ele fica, maior é a intensidade destes impactos.

Foto: Wilton Junior/Estadão

Estragos no Sul

Ciclones extratropicais mais fortes, com mais chuvas fortes, na região Sul do País, especialmente no Rio Grande do Sul, foram alguns dos efeitos do El Niño mais intenso nesta temporada.

Foto: CBMMS/Divulgação

E no Norte

Ao mesmo tempo, houve registro de tempo seco no Norte e Nordeste, com queimadas na Amazônia e no Pantanal, que apesar de terem forte influência humana, também foram favorecidas pelo El Niño mais forte.

Foto: Alex Silva/Estadão

O que esperar agora?

Segundo o Inmet, há 69% de probabilidade de ocorrer o fenômeno La Niña no Brasil a partir do segundo semestre e a previsão vai na contramão do que tem sido visto.

Foto: Werther Santana/Estadão

Gangorra climatológica

É esperado um aumento de chuvas no Norte e no Nordeste, com tempo mais seco no Sul do País e possíveis ondas de calor entre agosto e outubro.

Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Inverno gelado?

A temperatura deve ficar dentro ou abaixo da média no extremo sul e um pouco mais elevadas no restante do País. Em São Paulo, haverá mais dias frios a partir de agosto, alternando com períodos mais longos de temperatura acima do normal.

Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Por quanto tempo?

Segundo meteorologistas do Climatempo, a tendência é que o La Niña persista durante o restante de 2024, tendo seu pico na primavera, entre outubro e dezembro, e diminuindo de intensidade no verão de 2025.

Foto: Werther Santana/Estadão

Tem interesse em reportagens sobre mudanças e fenômenos climáticos? Então leia mais no site do Estadão.

Leia mais

Reportagem

José Maria Tomazela

Produção

Giovanna Castro