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Bioma enfrenta seca histórica este ano, com avanço rápido do fogo e seca do Rio Paraguai. A Amazônia também é afetada.
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O Pantanal registrou recorde de incêndios para junho, com 2.363 focos de fogo até esta terça-feira, 24. O número é quase seis vezes maior do que os 406 focos registrados em junho de 2020, pior ano em incêndios para a região, que ficou devastada.
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O bioma enfrenta uma seca histórica, com avanço rápido do fogo e seca do Rio Paraguai. As mudanças climáticas e o efeito do El Niño, mais forte nos últimos anos também por conta do aquecimento global, contribuem para as queimadas.
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Apesar das justificativas climáticas, Gustavo Figueirôa, diretor do S.O.S Pantanal, afirma que “esse cenário já era previsto e as ações de prevenção não foram feitas de maneira correta”. Desde 2023, o governo Lula (PT) vem sendo criticado por este motivo.
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O Ministério do Meio Ambiente admitiu que seu planejamento inicial para enfrentamento do problema não funcionou e disse que vai antecipar em dois meses sua estratégia de resposta ao problema. Mas, para isso, será necessário “engordar” a verba do Ministério.
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Em 2023, o Ibama usou quase todo o orçamento (R$ 83 milhões) de prevenção e combate a incêndios florestais. Em 2024, a verba prevista era de R$ 84,4 milhões para a área, mas, conforme apurou o Estadão, o Planalto já aprovou internamente uma recomposição da ordem de R$ 100 milhões para o Ministério.
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Em entrevista coletiva, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira, 24, que o limite para conceder créditos extraordinários para combater os incêndios no Pantanal será o “necessário” para conter a crise.
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“Não vai faltar orçamento para resolver. Agora, não há orçamento no mundo, no Brasil, que resolva o problema de consciência da população”, disse Tebet em referência aos incêndios criminosos que ocorrem no Pantanal.
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que “o fenômeno é incomparavelmente maior do que a capacidade humana” de contê-lo e que os incêndios não são naturais, mas sim criminosos.
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Entre outras ações, o governo pretende aumentar o número de brigadistas no País, passando de 3.021 para 4 mil ainda este ano – no Pantanal, atuam hoje 348 brigadistas.
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O governo também quer promover melhorias nos contratos dos brigadistas, que hoje são temporários e implicam em intervalos sem possíveis novas contratações. No entanto, ainda não há cronograma para a chegada dos novos profissionais.
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Quer saber mais sobre a crise no Pantanal? Acesse o site do Estadão.
Paula Ferreira
Giovanna Castro