Foto: Bruno Kelly / Reuters
Inpe registra o maior número de focos de incêndio na floresta amazônica para o mês de fevereiro desde o início da série histórica, em 1999; Estado de Roraima é um dos mais afetados.
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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou, por meio de imagens de satélites, 2.924 pontos de queimadas na Amazônia em fevereiro. É a maior para o mesmo período desde o início da série histórica, iniciada em 1999.
Foto: Brigadistas indigenas/CIR
O fogo atinge uma série de reservas naturais, e a pior situação é a registrada em Roraima, onde a fumaça dos incêndios encobriu parte da capital, Boa Vista, e rodovias estaduais; 2.594 focos de incêndio foram contabilizados em todo o Estado.
Foto: Reprodução de ilustração do site www.severe-weather.eu.
Para especialistas, entre as explicações para o problema estão as altas temperaturas e a seca causadas pelo El Niño e as licenças emitidas pelo Estado para o uso do fogo. Outro problema é o número limitado de brigadistas para conter os incêndios - o governo federal enviou reforços.
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Especialistas alertam para o fato de a Amazônia ser uma floresta úmida, que dificilmente pega fogo sozinha. Segundo eles, a maioria das queimadas envolve ação humana criminosa para abertura de áreas de pastagem.
Foto: Brigadistas indigenas/CIR
“Chamas por todo canto. O pessoal que bota fogo no pedacinho de roça não cuida. Vai passando e queimando. Não tem controle e ninguém dá conta de apagar”, diz Emanuel Ferreira, pecuarista de um assentamento que fica ao lado do Parque do Viruá (RR), atingido pelo fogo.
Foto: AFP/ Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Segundo o governo de Roraima, 240 profissionais foram contratados para ajudar na operação antifogo. Já o Ministério do Meio Ambiente diz ter em campo 273 brigadistas do Ibama do ICMBio, além de quatro aeronaves.
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A maior fonte de origem dos gases de efeito estufa lançados pelo Brasil na atmosfera é o desmate; preservar a Amazônia (a floresta tropical com maior biodiversidade do planeta) é fundamental para frear o agravamento das mudanças climáticas, dizem ambientalistas.
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“Havia uma grande seca na Amazônia a cada 100, 200 anos. Mas tivemos uma em 2015/2016, resultado de um El Niño, e outra em 2023/2024, que teve combinação do El Niño mais intenso e das águas do Atlântico Norte muito quentes”, diz climatologista Carlos Nobre.
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Glicério Fernandes, diretor-presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente, órgão ligado ao governo, nega que o fogo tenha começado a partir das licenças para queima controlada e afirma que as unidades de conservação de gestão estadual não têm registro de fogo.
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O Ministério do Meio Ambiente diz que os incêndios em Roraima “são agravados pela estiagem prolongada, intensificada pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história”.
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Entenda os detalhes da situação da Amazônia e do Estado de Roraima na matéria produzida pela Estadão.
Giovanna Castro, Fabio Grellet e Felipe Medeiros
Caio Possati