1. Usuário
Assine o Estadão
assine

Esclareça as suas dúvidas :: Aumentativos

A exemplo dos diminutivos, procure evitá-los, ou usá-los com muita parcimônia, mesmo em textos coloquiais. Os que já se incorporaram à linguagem habitual, no entanto (portão, casarão, etc.), poderão ser livremente empregados. Atente para as normas que regulamentam a questão:

a) Os aumentativos formam-se principalmente com a desinência ão (feminino: ona): barracão, papelão, paredão, caldeirão, grandão (grandona), chorão (chorona), mandão (mandona), solteirão (solteirona), etc.

b) Outros sufixos aumentativos: aça (barcaça), aço (balaço, ricaço), alha (muralha, fornalha), alhão (grandalhão, vagalhão), alho (chocalho), anzil (corpanzil), arão (casarão), aréu (fogaréu, povaréu), arra (bocarra), arrão (santarrão), asco (penhasco), astro (criticastro, poetastro), az (vilanaz, ladravaz), ázio (copázio), eira (fogueira), eirão (vozeirão), eiro (cruzeiro), ório (finório), orra (cabeçorra), uça (dentuça), zão (pezão) e zarrão homenzarrão e canzarrão).

c) Cuidado, pois o aumentativo pode assumir caráter pejorativo, de desprezo ou de ironia: bobão, covardão, vermelhão, poetaço, mulheraça, bobalhão, gentalha, amarelão, etc.

d) Não estranhe: muitas palavras femininas têm aumentativos masculinos, como cabeção, portão, mulherão, figurão, caixão, casarão, caldeirão, etc.

e) Evite os aumentativos que surgem como meros modismos. Exemplos: zagueirão, goleirão, becão, juizão, chutaço, defesaça, goleiraço, etc.